PERUANDO
Dicas e observações rápidas de uma viagem. Clique sobre as fotos para ampliá-las.
Thursday, November 30, 2006
Flash
Após dois longos dias rodando pelo deserto, enfim alguma civilização : Antofagasta.
No caminho, a oportunidade para descobrir que dois são os Atacamas que, no Brasil, costumamos misturar em um só deserto : o deserto, propriamente dito, que corre paralelo à costa chilena, entre duas cordilheiras (a da Costa e a de Domeyko) e o Salar de Atacama, uma depressão entre as cordilheiras dos Andes e a de Domeyko.
É no Salar que se encontra a vila de San Pedro de Atacama e não no Deserto de Atacama.
No caminho, a oportunidade para descobrir que dois são os Atacamas que, no Brasil, costumamos misturar em um só deserto : o deserto, propriamente dito, que corre paralelo à costa chilena, entre duas cordilheiras (a da Costa e a de Domeyko) e o Salar de Atacama, uma depressão entre as cordilheiras dos Andes e a de Domeyko.
É no Salar que se encontra a vila de San Pedro de Atacama e não no Deserto de Atacama.
Flash
Às margens das estradas argentinas, são inúmeros os oratórios onde os motoristas param para colocar garrafas com água. No Chile se vê alguns destes, mas não tanto quanto do outro lado da fronteira. São os santuários dedicados à Defunta Correa.
Diz a lenda que a dita cuja, andarilha ou viajante pelos desertos da Patagonia, acabou falecendo por falta de água para beber. Junto ao seu corpo foi encontrado, ainda com vida, seu bebê que sobreviveu alimentando-se ainda em seu peito.
As garrafas são, portanto, simples oferendas dos viajantes atuais que circulam pelos desertos deste canto do mundo.
Diz a lenda que a dita cuja, andarilha ou viajante pelos desertos da Patagonia, acabou falecendo por falta de água para beber. Junto ao seu corpo foi encontrado, ainda com vida, seu bebê que sobreviveu alimentando-se ainda em seu peito.
As garrafas são, portanto, simples oferendas dos viajantes atuais que circulam pelos desertos deste canto do mundo.
Tuesday, November 28, 2006
Flash
Quatro dias de procura em postos de gasolina, bancas de jornais, livrarias, shoppings e pelas estradas. Nada ! Impossível encontrar para comprar um guia turístico chileno no Chile.
Monday, November 27, 2006
Sunday, November 26, 2006
Flash
Vina del Mar, Chile
Saímos do hotel na manhã clara e fresca. Já no calçadão da praia, um lindo carro, sedan, me chama atenção. Começo a buscar algo que me identifique a sua marca quando observo a placa azul. Ouço, então, algumas palavras em línguagem familiar.
Um senhor, meia idade, 45-55 anos, elegante, se aproxima do carro. Na cabeça, um boné mostra uma discreta bandeira nacional conhecida. Não posso evitar de desviar a atenção do carro. O senhor abre a porta traseira com a intenção de entrar no sedan.
Novas vozes, desta vez femininas, na mesma língua conhecida. Duas senhoras, que meu amigo José Luiz diria estarem "chiquerésimas", se aproximam da porta traseira oposta. Dois belos exemplares para circular pelo cenário itaipavense, com certeza. Um jóvem, de terno e cabeça quase raspada, lhes abre a porta. Entram.
Tento voltar a atenção para o sedan mas a movimentação de homens de negro à frente e atrás do sedan me tiram, novamente, a atençao.
Observo, então, dois outros sedans, Merdedes-Benz, chapas locais. Todos os homens de negro, em movimentos rápidos, se acomodam em seus lugares.
Em silêncio absoluto, digno dos grandes sedans, parte o comboio.
E eu alí, simples turista, aventureiro, jipeiro, maluco ou sei lá mais o que, a pensar como deve ser ruim a vida de um ser "ameaçado". E quem seriam os seres ameaçadores, causadores de tanta ação ?
Pior, o sedan seguindo longe e eu sem mesmo saber a sua marca.
Saímos do hotel na manhã clara e fresca. Já no calçadão da praia, um lindo carro, sedan, me chama atenção. Começo a buscar algo que me identifique a sua marca quando observo a placa azul. Ouço, então, algumas palavras em línguagem familiar.
Um senhor, meia idade, 45-55 anos, elegante, se aproxima do carro. Na cabeça, um boné mostra uma discreta bandeira nacional conhecida. Não posso evitar de desviar a atenção do carro. O senhor abre a porta traseira com a intenção de entrar no sedan.
Novas vozes, desta vez femininas, na mesma língua conhecida. Duas senhoras, que meu amigo José Luiz diria estarem "chiquerésimas", se aproximam da porta traseira oposta. Dois belos exemplares para circular pelo cenário itaipavense, com certeza. Um jóvem, de terno e cabeça quase raspada, lhes abre a porta. Entram.
Tento voltar a atenção para o sedan mas a movimentação de homens de negro à frente e atrás do sedan me tiram, novamente, a atençao.
Observo, então, dois outros sedans, Merdedes-Benz, chapas locais. Todos os homens de negro, em movimentos rápidos, se acomodam em seus lugares.
Em silêncio absoluto, digno dos grandes sedans, parte o comboio.
E eu alí, simples turista, aventureiro, jipeiro, maluco ou sei lá mais o que, a pensar como deve ser ruim a vida de um ser "ameaçado". E quem seriam os seres ameaçadores, causadores de tanta ação ?
Pior, o sedan seguindo longe e eu sem mesmo saber a sua marca.
Balanço
17 dias de viagem, sendo :
10 dias em deslocamentos entre cidades e
7 dias parados.
16% da duração prevista para a viagem.
4.445 km rodados, sendo
4.143 km em estradas.
25% do percurso percorrido
Em média, 414km, por dia, nos deslocamentos.
Velocidade média (incluindo paradas) : 72 km/h
Custo de diesel : usd$ 0,80 / km rodado
10 dias em deslocamentos entre cidades e
7 dias parados.
16% da duração prevista para a viagem.
4.445 km rodados, sendo
4.143 km em estradas.
25% do percurso percorrido
Em média, 414km, por dia, nos deslocamentos.
Velocidade média (incluindo paradas) : 72 km/h
Custo de diesel : usd$ 0,80 / km rodado